segunda-feira, 30 de abril de 2012


Identificado material capaz de fazer levitação quântica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/04/2012
Identificado material capaz de fazer levitação quântica
A força de Casimir atrai duas placas idênticas, mas alterações na geometria e nas propriedades do material de uma das placas pode inverter o sentido da força.[Imagem: Leonhardt/Philbin]
Benção e maldição
Em 1948, o físico holandês Hendrik Casimir calculou que dois espelhos colocados um diante do outro no vácuo atrair-se-iam mutuamente.
Essa força misteriosa surge da energia das partículas virtuais que pululam do vácuo, existindo e desaparecendo continuamente.
Depois de permanecer apenas na teoria durante muito tempo, nos últimos anos cientistas já usaram essa energia do vácuo quântico para produzir luz, enquanto outros propõem utilizá-la para construir nanomáquinas alimentadas pela tal "energia do nada".
A força de Casimir pode ser misteriosa, mas é muito incômoda: essa atração entre objetos muito pequenos destrói rapidamente as MEMS e as nanomáquinas devido ao atrito, ou simplesmente porque as micro e nano peças grudam umas nas outras.
Levitação prática
Agora, Norio Inui, da Universidade de Hyogo, no Japão, calculou que, sob certas circunstâncias, uma reversão na direção do efeito Casimir será suficiente para levitar uma placa extremamente fina.
A possibilidade prática da chamadalevitação quântica, que foi prevista por cientistas brasileiros, foi demonstrada pela primeira vez em 2009:   Levitação quântica é demonstrada pela primeira vez
O pesquisador japonês disse que a coisa pode ser mais simples e mais poderosa: em vez de uma medição que demonstra sua possibilidade, ele descreveu um sistema onde a levitação pode ocorrer de forma direta e prática.
Segundo ele, a força de Casimir atrai duas placas idênticas, mas alterações na geometria e nas propriedades do material de uma das placas pode inverter o sentido da força.
Identificado material capaz de fazer levitação quântica
Uma placa de granada de ferro-ítrio pode fazer levitar uma placa de ouro de mesma espesssura meio micrômetro acima. [Imagem: Cortesia de NT-MDT]
Aplicações da levitação
Inui calculou que uma placa feita de um material chamado granada de ferro-ítrio ( YIG - yttrium iron garnet) pode fazer levitar uma placa de ouro meio micrômetro acima.
Um elemento-chave da descoberta é que a força repulsiva, ou a capacidade da ferrita de ítrio de gerar a levitação, aumenta conforme sua espessura diminui.
Isto seria muito conveniente, uma vez que o peso da placa e, consequentemente, a magnitude da força necessária para levitá-la, diminui com a espessura.
Se os cálculos de Inui resistirem aos testes, haverá pela primeira vez a possibilidade de construção de nanomáquinas e nanorrobôsque não travem depois de apenas alguns minutos de funcionamento.

quarta-feira, 25 de abril de 2012


Nanopartículas de cobre convertem CO2 em combustível

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/04/2012
Nanopartículas de cobre convertem CO2 em combustível
Nanopartículas de ouro (vermelho claro) combinadas com nanopartículas de cobre (verde claro) formam nanopartículas híbridas (vermelho escuro), que foram transformadas em pó (primeiro plano) para catalisar a redução de dióxido de carbono.[Imagem: MIT]
Caprichos do cobre
O cobre é um dos poucos metaiscapazes de transformar o dióxido de carbono em hidrocarbonetos - o petróleo, o carvão e o gás natural são hidrocarbonetos - com relativamente pouca energia.
Quando recebe uma tensão elétrica, um eletrodo de cobre atua como umcatalisador muito forte, desencadeando uma reação eletroquímica com o dióxido de carbono, que reduz o gás de efeito estufa para metano ou metanol.
Mas o cobre é temperamental: ele se oxida facilmente.
Como resultado, o metal é instável, o que pode reduzir significativamente a sua reação com o dióxido de carbono em pouco tempo.
Além da perda de eficiência, o processo passa a produzir subprodutos indesejáveis, como monóxido de carbono e ácido fórmico.
Boa companhia
Agora, pesquisadores do MIT encontraram uma solução que, além de tornar o metal mais estável, pode reduzir ainda mais a energia necessária para que o cobre converta dióxido de carbono em combustíveis.
Kimberly Hamad-Schifferli e seus colegas sintetizaram nanopartículas de cobre misturadas com ouro, que é resistente à corrosão e à oxidação.
Os pesquisadores observaram que apenas um leve toque de ouro faz o cobre se tornar muito mais estável.
Se o uso do ouro impressiona pelo seu alto custo, é bom lembrar que os catalisadores mais comumente utilizados são feitos à base dos muito mais caros platina e ródio.
A equipe demonstrou a eficácia de nanopartículas compostas por um terço de ouro e dois terços de cobre, ou dois terços de ouro e um terço de cobre.
CO2 vira combustível
Nos experimentos, os eletrodos revestidos com as nanopartículas híbridas cobre-ouro precisaram de menos energia para reagir com o dióxido de carbono, em comparação com as nanopartículas de cobre puro.
"Você normalmente precisa colocar um bocado de energia para converter dióxido de carbono em algo útil," comentou Hamad-Schifferli. "Nós demonstramos que as nanopartículas híbridas de cobre-ouro são muito mais estáveis, e têm o potencial para reduzir a energia necessária para a reação."
Reciclagem do CO2
Vários pesquisadores ao redor do mundo têm estudado o potencial do cobre como um meio energeticamente eficiente de reciclagem do dióxido de carbono - uma espécie de combustão reversa - em fábricas e termoelétricas.
Em vez de ser liberado para a atmosfera, o dióxido de carbono seria forçado a circular através de um catalisador de cobre e transformado em metano - que poderia então alimentar as próprias turbinas de geração de energia ou outros processos na fábrica.
Esse sistema de auto-energização poderia reduzir consideravelmente as emissões de gases de efeito estufa, sobretudo pelas geradoras a carvão e gás natural.


Fonte:  http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanoparticulas-cobre-convertem-co2-combustivel&id=010160120418


Pessoal, esse vídeo mostra a Empresa Júnior da Universidade Estadual de Ponta Grosa -PR.




domingo, 22 de abril de 2012


  O Laboratório de Certificação de Biomateriais (CertBio) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) é uma das quatro unidades de pesquisa, em todo o país, designadas pelaAgência  Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para a certificação de próteses de silicone no Brasil,.

   A decisão foi anunciada no início desta semana em portaria do Inmetro que regulamenta os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Implantes Mamários. As outras unidades de pesquisa credenciadas são o Laboratório de Engenharia Biomecânica da UFSC, o Centro de Caracterização de Materiais da UFSCar e o Instituto Nacional de Tecnologia do Rio de Janeiro.



Certbio
  Inaugurado em 2010, o Certbio é vinculado à Unidade Acadêmica de Engenharia de Materiais e foi financiado integralmente pelo Governo Federal, através do Fundo Nacional de Saúde, com recursos na ordem de R$ 2,9 milhões. Funciona em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) fornecendo laudos técnicos para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).