Biossensores
Quando é necessário medir a concentração de um composto qualquer em um fluido - a insulina no sangue, por exemplo - usam-se os chamados biossensores.
Esses sensores são compostos por eletrodos metálicos recobertos com enzimas que reagem com a molécula que se deseja medir.
Quando as moléculas procuradas unem-se às enzimas, gera-se um sinal elétrico no eletrodo, que pode ser medido, o que fornece a leitura indicativa do resultado.
Isto tem funcionado razoavelmente bem, mas poderia ser muito melhor, porque moléculas e eletrodos metálicos representam a junção de dimensões muito diferentes, o que gera variações muito grandes nas leituras da corrente elétrica.
Nanotubos solúveis
Agora, cientistas conseguiram unir moléculas sintéticas de DNA e nanotubos de carbono, criando um novo eletrodo para biossensores que, além de estar nas mesmas dimensões das moléculas do composto que se procura, são muito mais sensíveis.
Desde o advento dos nanotubos de carbono, com suas excepcionais propriedades termais e elétricas, os cientistas vêm tentando usá-los como eletrodos em sensores para a realização de exames clínicos de laboratório e em pesquisas científicas.
O problema é que os nanotubos não são totalmente compatíveis com água, o que limita sua aplicação em fluidos biológicos.
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